Consener: Consciências energívora ou Consener é uma consciência intrafísica ou extrafísica ávida por energias conscienciais. O termo Consener é um neologismo da conscienciologia, muito apropriado ao meu ver, uma vez que o termo tradicionalmente empregado no espiritismo e no exoterismo – vampiro – está envolto em uma aura de misticismo e, mais recentemente, de espetáculo cinematográfico.
Processo Energético: Todas as consciências, intrafísicas e extrafísicas, absorvem, processam e exteriorizam energias o tempo todo. As consciência absorvem energias imanente ou energias conscienciais – ECs – e exteriorizam essa última. É um processo normal.
Psicossoma: A consciência se torna energívora devido à extrema carência que sente de certas energias conscienciais, tendo por base desequilíbrios no psicossoma, também conhecido como o corpo das emoções.
Causas: Dentre as causas primárias que levam uma consciência a tornar-se energívora, podemos citar: apedeutismo, bradipsiquismo, ignorância, insciência, materialismo, obtusidade, primarismo, primitivismo, robotização simploriedade subcerebralidade e vegetalismo. [1]
Classificação: Podemos classificar, grosso modo, as consciências energívoras em três tipos.
Tipo 1: Quando consciências intrafísicas, são os homens e mulheres sedutores que tentam envolver outras pessoas no seu charme ou sex apeal e, num extremo oposto, pessoas que provocam ou até mesmo agridem outras para drenarem suas energias. Quando consciências extrafísicas, podem ser, por exemplo parentes que passaram pela morte do corpo físico e que passam a nutrir-se das ECs densas de seus parentes intrafísicos. Exemplificando, André Luiz, relata no livro Evolução em Dois Mundos, o caso de Odília, um mulher que, após a morte do corpo físico, semiconsciente e desequilibrada, passa a vampirizar as energias de Zulmira, uma jovem com quem seu ex-marido, vendo-se viúvo, casou-se.
Tipo 2: São consciências extrafísicas que cronicificaram sua condição de conseneres de tal forma que seus psicossomas adquiriram deformações na forma de apêndices ou adaptações para facilitar o dreno de energias conscienciais. A atuação dessas consciências é muito mais danosa do que as do tipo 1.
Tipo 3: São as consciências que André Luiz chama de Ovoides. Nessa condição a consciência extrafísica fica tão dependente da absorção de ECs que ela se assemelhas a um parasita de morfologia primitiva provido de órgãos por meio dos quais enraíza-se no psicossoma da consciência intrafísica para drenar-lhe continuamente suas ECs, causando-lhe profundo mal estar.
Assédio: A atuação das consciências energívoras, de qualquer tipo, é um assédio (no espiritismo chama-se obsessão) interconsciencial.
Dimensão: As consciências extrafísicas energívoras são habitantes das dimensões crostais ou baratrosféricas.
Locais: Conseneres podem estar em qualquer parte da dimensão intrafísica, sendo mais comuns em hospitais, festas embaladas a álcool e drogras, locais de desastres com pessoas mortas ou feridas, abatedouros, locais de boemias, zonas de prostituição, etc.
Incidência: Segundo Waldo Vieira, a quantidade de conseneres extrafísicas hoje é significativamente maior do que na década de 1950 pois, devido ao processo de reurbanização planetária, conseneres antes presas na baratrosfera, hoje encontram-se errantes.[2]
Atuação: As conseneres extrafísicas atuam intensificando os monideismos e reações patológicas relacionadas a carências da consciência intrafísica, como por exemplo, pessoas viciadas em fumo, álcool ou drogas que, devido a essa atuação, tem muito mais dificuldade de resistir aos hábitos viciantes.
Sintomas: A atuação das consciências energívoras são percebidas na forma de fraquesa, mal estar, enjoo, desânimo, irritações, ansiedade, desejo intenso de ingerir certos tipos de alimentos, tabaco, álcool ou drogas, dores de cabeça ou em alguma região específica do tronco.
Pulmões: Os pulmões são os órgãos mais frequentemente e mais intensamente drenados por conseneres. Câncer nos pulmões, não raro, estão relacionados ao ataque contínuo de uma conceser que, se removida a tempo, faz com que o câncer desapareça “milagrosamente”.
Arrastão Extrafísico: É uma ação de um grupo de consciências energívoras extrafísicas, mais ou menos lúcidas, com o objetivo de vampirizar as consciências intrafísicas nos ambientes de comemorações ou certos tipos de eventos em que se reúnem pessoas predispostas à condição da vitimização assediadora coletiva, através das energias conscienciais.[3]
Incubus e Sucubus: São consciências energívoras extrafísicas com gosto especial por energia sexual, travestindo-se com formas fisicamente sedutoras para mais facilmente, extrafisicamente aproximarem-se da consciência intrafísica projetada e drenarem suas energias durante um congressus subtilis(sexo extrafísico).
Autodefesa: A autodefesa eficaz contra a atuação de consciências energívoras, sejam intrafísicas ou extrafísicas, é a instalação do EV – Estado Vibracional – rotineiramente e, em especial, quando desconfiar-se da atuação dessas consciências. Na dimensão extrafísica, o projetor pode usar ainda a exteriorização direcionada de energias se confrontado por essas consciências e, em último caso, pode retornar ao corpo físico.
Assistência: A consciência energívora deve ser encarada não como algo maléfico em si, mas, antes de tudo, como um doente ou deficiente que precisa de tratamento para recuperar-se deixar essa condição, algo que, para muitas delas, somente ocorre com o retorno a vida intrafísica (ressoma ou reencarnação).
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