sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mangostão o fruto de cura



Mangostão - Este fruto extraordinário e com muitas propriedades tem proveniência do sudeste asiático. Foi utilizado primeiramente na china como forma de curar doenças dermatológicas e gastrointestinal.

Não eram conhecidas todas as suas propriedades desde o inicio, tem vindo a ser descobertas ao longo dos anos. As propriedades estão essencialmente na casca, por isso mesmo é utilizado o sumo do mangostão, chamado Xango, e não é apenas ingerido o fruto porque não se consegue ingerir a casca. Portanto foi criado o sumo com a casca e a polpa e alguns frutos silvestres para que o sabor seja agradável.
Este fruto é rico em Xantonas, um anti-oxidante bastante poderoso, em políssacarídeos e catequinas.
Quanto às propriedades existem inúmeras, e talvez algumas ainda desconhecidas, enúmero algumas em seguida:

Cansaço: é um energizante sem estimulantes

Anti-inflamatório: as inflamações que sejam crónicas podem conduzir a doenças como cancro (têm evidenciado o seu potencial contra a leucemia e cancro do pulmão, fígado, estômago, cólon e mama), diabetes tipo II, artrite , Alzheimer, fibromialgia, tuberculose, esclerose múltipla problemas do foro cardiologico, úlceras, alergias e inflamação crónica. Problemas de circulação sanguínea(previne a arteriosclerose) entre outras perturbações indesejáveis. As xantinas actuam exactamente no combate de uma forma natural da inflamação a nível das células mediante a inibição de enzimas COX2.

Anti-envelhicimento: melhora a revitalidade mental, o desconforto gastrointestinal, dores musculares ou articulares e a degeneração ocular.

Reduz o colesterol: “mangostão protege com eficácia o LDL da oxidação por efeito dos radicais livres, causa comum de problemas cardiovasculares.”

luta contra o VIH: “As propriedades anti-virais das xantonas podem impedir a replicação do VIH, de acordo com estudos recentes efectuados na Universidade de Singapura.”

Outras doenças/ tratamentos: combate fungos, alergias, rinites, asma, Sida, Problemas de Articulações Enxaquecas, Dores de Cabeça, Parkinson’s,Anemia, Eczemas, Queimaduras de Pele e Sinusites, Anti-viral, Anti-fungos, Anti-bactérias, Anti-microbiótico, Anti-tumor,Anti-artrites, Anti-esclerose, Anti-dor, Anti-histaminico, Anti-depressivo, Anti-leucemia,Anti-ulcera,doenças de Parkinson, Refluxo Gastroesofagico (pode diminuir o refluxo da acidez no estômago e estabilizar a protecção das paredes do estômago).

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Medicina Natural







Hera – Hedera helix

Nome científico: Hedera helix L.

Partes usadas: folhas

Propriedades terapêuticas: Expectorante, tosses, bronquites, úlceras varicosas, excitação nervosa, hemicrania, menstruação difícil, emenagoga, asma, furúnculos, hidropsia, litíase biliar, hipertensão, gota, leucorréia, anti-ulcerativa, cicatrizante, anti-celulítica, analgésica, vaso-dilatadora, cicatrizante e antiinflamatória.

Indicações: Suas folhas apresentam substâncias antiinflamatórias, e podem ser aplicadas como cataplasma em queimaduras de sol e feridas. É indicada para casos de nefrite, nevralgia, bronquite, edema, menstruação difícil e reumatismo.

De acordo com a dosagem prescrita (em forma de chá), em maior quantidade torna-se vasodilatadora, e em menor, vasoconstritora.

Seu componente (hederosaponina) permite ação contra fungos, hipofunção da glândula tireóide (redução de glicose e triglicerídeos), problemas pulmonares e afecções reumáticas, bem como ativar a vesícula biliar.

Modo de usar

Uso externo:

Infusão – para queimaduras e úlceras varicosas: 10 gramas de folhas de hera frescas para 2 litros de água fervente. Deixar amornar, coar, colocar numa gaze e aplicar na área afetada.

Uso interno:

Infusão – para excitação nervosa, bronquites, tosses 100 ml de água fervente para 6 gramas de folhas. Tampar por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.

Contra indicações: Não é recomendado aumentar a dosagem, pois outras partes da planta são venenosas, especialmente os frutos.

Não é indicada para gestantes, lactantes e portadores de hipertireoidismo.

Outras obsevações: Arbusto tipo trepadeira ou rasteiro, com folhas verde-escuras brilhantes. Muito usada como planta ornamental, possui frutos tóxicos.

É uma planta histórica ligada a crenças gregas e egípcias, em que acreditava-se que a hera escondia os duendes sob as folhagens, e era tida como símbolo de felicidade e longevidade.

Proveniente da Europa, norte da África, Ásia e Ilhas Canárias, desenvolve-se melhor em lugares úmidos e com pouco sol.

Propriedades químicas: Saponinas (hederina, hederosaponina, hederagenina, hederacosídeo), flavonóides (rutina e quercetina), ácidos clorogênico, terpênico e iodo.
Nome: Hipérico


Erva de São João (Hipérico) – Hypericum perforatum L


Nome científico: Hypericum perforatum L.

Partes usadas: folha, flor

Propriedades terapêuticas: antidepressiva, sedativa, calmante, antidiarréica, vulnerária, antiinflamatória, adstringente, calagoga, anti-séptica, anti-reumática, atua no tratamento de asma, gota, úlceras, dores de cabeça, gastrite, catarro da bexiga e brônquios e afecções cutâneas (queimaduras, contusões, feridas).

Indicações: O chá do hipérico deve ser utilizado para queimaduras, ferimentos e ulcerações, sendo aplicado diretamente no local. Ingerido, atua beneficamente nos casos de acidez estomacal, bronquites, enurese infantil, gota, asma, depressão, afecções das vias urinárias e pulmonares, insônia, insuficiência hepática, nervosismo, bem como para o controle da oleosidade dos cabelos e da pele acalmando-a, e utilizada também em banhos relaxantes. Decorridas 4 a 6 semanas, o estado de ânimo dos pacientes melhora consideravelmente. A hipericina tem ação no sistema nervoso central, auxiliando em casos depressivos.

Modo de usar: Reumatismo e gota: Friccionar o óleo feito com 300 g de sumidades floridas misturado em 500 g de óleo puríssimo. Este mesmo óleo poderá ser utilizado também para úlceras e queimaduras, em compressas de gase.

Enurese infantil: Chá por infusão: para uma xícara de água quente, colocar 2 colheres (chá) de flores. Repousar por 10 min. e coar. As crianças deverão tomá-lo 1/2 hora antes de dormir.

Adultos: Em 1/2 litro de água fervente, acrescentar 1º ou 15 g de flores. Coar e tomar várias xícaras ao dia.

Corrimento vaginal: Chá por infusão: Para 1 litro de água fervente, 15 g de sumidades floridas. Tampar e deixar por 10 min. Fazer banhos de assento.

Para úlceras, queimaduras e chagas (feridas): 500 g de azeite para 300 g de sumidades floridas. Macerar por 8 dias, expor o recipiente ao sol. Filtrar o óleo e guardar num vidro. Usar com gase embebida neste óleo como compressa.

Contra indicações: O excesso poderá resultar em irritações cutâneas ou edemas.

Outras observações: O hiperico é uma das plantas medicinais que gozavam de maior reputação na antiguidade clássica, reputação essa que se tem mantido com o passar dos séculos. É dito que o nome da planta deriva do grego hyper (sobre) porque ela está acima de tudo que se possa imaginar, era considerada também como sendo capaz de espantar os maus espíritos.

É um arbusto perene, silvestre, chegando de 25 a 80 cm de altura. Na Ásia e Europa, é tida como planta daninha, por crescer à vontade. Suas flores são amarelo-douradas e tem forma de estrela. São utilizadas na medicina, devendo ser colhidas logo que desabrocham, inclusive com as folhas.

Adaptam-se em lugares sombrios, é bastante comum na Europa, Ásia, Brasil, Austrália, e outros países da América. Cresce à beira de caminhos, em bosques e prados.
Nome: Pau tenente


Pau Tenente – Quassia amara
Nome científico: Quassia amara L.

Parte utilizada: folhas casca, ramos.

Propriedades terapêuticas: adstringente, antiespasmódico, aperiente, colagogo, depurativo, digestivo, febrífugo, hepatoprotetor, tônico e vermífugo.

Indicações: anemia, atonia do aparelho digestivo, cólicas hepáticas, debilidade em geral, diarréia, dietas de emagrecimento, disenterias e infecções (com febre), dispepsias, distúrbios gastrointestinais, febre, inapetência, inseticida (moscas, mosquitos, piolhos), má digestão (pela diminuição da secreção gástrica), malária e sarampo.

Modo de usar: infuso, decocto, extrato, extrato fluido, pó, tintura, elixir, vinho, xarope.

- decocção de 2 colheres de sopa de cascas picadas em 1 litro de água por 15 minutos. Tomar 2 xícaras de chá ao dia.

- infusão de 6 colheres de sopa de folhas picadas em 1 litro de água fervente.

Uso externo: banhos nos casos de sarampo.

Contra-indicações Doses altas produzem vômitos. Recomenda-se evitar o seu uso em caso de úlcera gastroduodenal, e, para as mulheres durante a menstruação (provoca cólicas uterinas).

Outras observações

Quassi era o nome de um nativo da Guiana, escravo, que em 1756 revelou o seu segredo para curar as febres a um oficial holandês que o tinha protegido. Tratava-se da quássia-amarga, um arbusto da Guiana

Cresce espontânea e cultivada nas Antilhas, Guiana, Suriname e regiões tropicais da América Central. É um arbusto ou árvore da família das Simarubaceas, com flores vermelhas dispostas em cachos terminais.

Contém resina, mucilagens, pectina, taninos e os alcalóides de sabor muito amargo, que é o princípio ativo mais importante desta planta, ao qual deve as suas propriedades e indicações.
Nome: Uchi- amarelo

Nome cientifico: Endopleura uchi (Huber) Cuatrec

Propriedades medicinais: antiinflamatória, antimutagênica, antioxidante, antitumoral, antiviral, citostática, depurativa, diurética, hipotensora, imunoestimulante, regeneradora celular, vermífuga.

Indicações: abscessos, afecções intestinais, AIDS (auxiliar coquetel), artrite, asma, bursite, câncer (de mama, pulmão, cérebro, próstata), candidíase, cáries, cérebro (prevenir coágulos), circulação (aumentar), cirrose, cistos, coração (prevenir ataques, doenças, coágulos), diabetes, disenteria, doenças epidêmicas, doenças ósseas, doenças urinárias, envelhecimento precoce, febres, gastrite, gonorréia, gripes, hemorragias, herpes, hipertensão, infecção dos ossos, infecção urinária, inflamação no útero, irregularidade menstrual, leucemia, miomas, pressão sanguínea (reduzir), prostatites, reduzir ação mutagênica do tabaco, reumatismo, rinites, sinusites, sistema imunológico, tumores, úlceras gástrica, viroses.

Parte utilizada: casca.

Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:

25 g de casca, o mais fragmentada possível, em meio litro de água. Ferver durante 10 minutos. Beber durante o dia.

Outras informações:

Alguns brasileiros consideram essa árvore quase milagrosa. A casca do uxi-amarelo é utilizada no tratamento de miomas, no caso especifico do mioma e do cisto, é necessário tomar meio litro de uxi-amarelo de manhã e meio litro de unha-de-gato pela tarde “, ensina um botânico.

A unha-de-gato é considerada um poderoso anti-inflamatório natural, usado contra gripes e viroses. A erva fortalece o sistema imunológico e também é recurso no tratamento de tumores.

Uxi-amarelo e unha-de-gato. Quantas vezes essa mistura já surpreendeu médicos e pacientes? A professora Carla Ribeiro e a vendedora ambulante Maria Neide Oliveira não se conhecem, mas estão unidas para sempre por histórias muito parecidas. No consultório médico, a professora e o marido olham emocionados mais uma ultra-sonografia. Durante sete anos, o casal tentou, sem sucesso, ter um filho. Os miomas, tumores benignos no útero, não deixavam. Carla fez várias cirurgias para extrair os miomas. Mas, depois de um tempo, eles surgiam novamente. Já desanimada, começou a tomar o chá de uxi-amarelo e unha-de-gato.

O chá foi para redução dos miomas. Comecei em maio e em junho eu engravidei. Um mês depois”, conta Carla. A gravidez é normal. A cada exame, Carla e Mailer ficam mais ansiosos pela chegada do bebê, que já ganhou um nome”. É um milagre, uma emoção maravilhosa. Por isso, colocamos o nome de um anjo: Gabriel “ revela Carla”.Acredito que a gravidez signifique que o chá uxi-amarelo e unha-de-gato atuou e, de alguma maneira, reduziu os miomas que a impediam de engravidar. Com a minha experiência, hoje posso afirmar que ele dá um bom resultado”, diz o médico Afrânio Melo Lins. O médico afirmou que 90% dos pacientes eu tomaram o chá tiveram resultados positivos no tratamento dos miomas e cistos.


Nome: Avenca

Avenca – Adianthum capillus

Nome cientifico: Adiantum raddianum – Adianthum capillus

Nome Popular: Cabelo–de–Vênus, Avenca–comum, avenca–do–Canadá.

Parte Utilizada: Folhas.

Origem: Ásia e sul da Europa.

Aspectos Históricos: O nome genérico Adiantum procede do grego “adiantos” – não molhado, referindo-se ao fato da folha repelir a água. Na antiguidade Dioscórides a prescrevia contra a asma, em outras regiões era utilizada como tônico do couro cabeludo. É também conhecida como cabelo de Vênus.

Uso Fitoterápico:

Tem ação: expectorante suave, emenagoga e diurética, diaforética, emoliente, adstringente, tônico, antiinflamatória, anticaspa, antiqueda de cabelos, sedativa.

Indicação:

-Curar ou aliviar tosses catarrais, bronquites, traqueítes, asma.

-Icterícia, insuficiência hepática, esplenite (inflamação no baço), falta de apetite.

-Má digestão.

-Dores reumáticas, amenorréia (falta de regras menstruais), dismenorréia (dores menstruais), falta de urina.

Fitocosmética:

-Queda de cabelo.

-Oleosidade excessiva dos cabelos.

Riscos: Em caso de hipersensibilidade ao produto descontinuar o uso.

Adulto:

Infuso: 50 a 60g de folhas secas em 1 litro de água, 15 a 30 g de folhas frescas em 1 litro de água. Tomar 3 xícaras ao dia.

Tintura: 1 colher sopa a cada 8 horas.

Xarope: 30 a 100mL por dia.

Extrato fluido em álcool 25%: 0,5 a 2mL, três vezes ao dia.

Crianças: Metade à 1/6 da dose de adulto, proporcional à idade.

Fitocosmética:

Extrato glicólico: loções capilares, xampus antiquedas, anticaspa e para cabelos seborréicos: 2 a 5%.
Nome: Barbatimão

Nome cientifico: Stryphnodendron barbatiman

Nomes populares : Paricana , ibatimô , ubatimô , barba de timan , Mimosa barba de timan , angico monjolo , casca da virgindade , verna.

Farmacologia
: Casca abundantíssima em estrifno, sendo conhecida no Brasil como um famoso remédio estíptico e corroborante.

Sua riqueza de taninos justifica a sua ação estíptica enérgica.

Parte usada : Casca ou entrecasca do tronco

Origem : Árvore nativa em vários estados do Brasil, desde o Amapá até o Paraná, muito frequente nos cerrados.

Aspectos históricos :

O nome deriva do termo indígena “ Iba Timó” (árvore que aperta).

Fitoterápico :

-Adstringente, antisséptica, adstringente das gengivas, tratamento de ferimentos

-Feridas e úlceras externas

-Úlceras do estômago e duodeno, gastrite

-Hemorragias ( uterinas, intestinais, hemoptises, etc ), diarréias e disenterias , blenorragia, afecções escorbúticas

-Debilidade orgânica geral

-Hemorróidas

-Asma, bronquite asmática ( sob forma de tintura )

-Gonorréia ,leucorréia, corrimento vaginal (lavagens vaginais), infecções uterinas

-Inflamação da garganta

-Oftalmias

Cosmético :

-Fabricação de sabão (cinzas)

-Pele oleosa

OBS : Por cocção produz matéria corante vermelha, empregada artesanalmente para tingir algodão pelos tecelões regionais.

É uma forrageira importante na dieta bovina do pantanal (Pott,1988).

Há indícios de que as sementes sejam tóxicas e na época da floração intensa parece causar mortes em larvas de abelhas.

Da cinza da madeira extrai-se a dicoada, uma substância escura que substitui a soda cáustica na fábrica de sabão caseiro.(CERRADO;Almeida,Proença…).

É muito adstringente e empregada em banhos.

Em doses maciças tem propriedades tônicas. É muito comum as mulheres indígenas fazerem banho de assento com o chá da casca de barbatimão, para combater infecções e corrimentos vaginais, evitar doenças venéreas e ainda, muitas usam para constrição vaginal, por isso é também conhecida como casca da virgindade.

O creme básico feito com extrato da casca de barbatimão, é eficaz como cicatrizante de feridas ou úlceras, comprovado pelo pesquisador farmacêutico Dr. João Carlos Polazzo de Mello, com pesquisas realizadas na Universidade Estadual de Maringá – Paraná. Ele comprovou em animais de laboratório, os efeitos cicatrizantes do barbatimão, que considerou superior ao nebacetim, o mais conhecido cicatrizante das farmácias.

Foi comprovado ainda, que o extrato foi bastante eficaz contra as bactérias Staphilococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, dois micróbios comuns em infecções hospitalares. Há também testes realizados por pesquisadores de Pernambuco, que indicam que a planta tem ação contra tumores.

Na medicina popular emprega-se ainda como depurativo, hipoglicemiante e como tônico, nas anemias.

As cascas das Mimosóideas taninosas utilizam-se na curtimenta de peles.

Doses utilizadas:

Geral: Decocção : ferver 20g da casca em 1L de água (4 a 5 xícaras/dia ).

Uso externo ( Feridas e úlceras externas ) : cascas reduzidas a pó e aplicadas no local ; ou decocção das cascas para uso sob a forma de banhos.

Uso interno:

-Chá por decocção, dosagem bem leve (1 xícara /dia), em casos de úlcera do estômago e duodeno.

-Chá por decocção, dosagem normal(3 a 5 xícaras /dia),para os demais casos.

-Tintura, tomada pela manhã, diluída em um pouco de água, alternando-se com a tintura de carqueja à noite – para casos de asma, bronquite asmática.( OBS: Quanto mais crônica for a asma, tanto mais prolongado deverá ser o uso alternado dessas duas tinturas, que poderá se estender por 2 a 12

meses,ou até mais, quando necessário.

Inflamação da garganta, corrimento vaginal, diarréias, hemorragias:

coloque 2 colheres (sopa) de casca picada em 1 xícara (chá ) de álcool de cereais a 50%. Deixe em maceração por 3 dias e coe em tecido fino. Tome 1 colher (café), diluído em um pouco de água, de 2 a 3 vezes ao dia.

Feridas ulceradas:

coloque 1 colher (sopa) de casca picada e 2 folhas fatiadas de confrei em 1/2 litro de água em fervura. Desligue o fogo, espere esfriar e coe. Aplique na ferida, com um chumaço de algodão 2 vezes ao dia.

Corrimento vaginal: coloque 2 colheres (sopa) de casca picada em 1/2 litro de água fervente. Espere amornar, coe e acrescente 1 colher (sopa) de vinagre branco ou suco de limão. Faça banhos locais, de 1 a 3 vezes ao dia, até que o sintoma desapareça.
Nome: Erva-mate

Nome científico: Ilex paraguensis
Partes usadas: folhas

Propriedades terapêuticas: Estimulante do corpo e do cérebro, diurética, digestiva, laxativa, redutora de tensão, sudorífera, analgésica, atua em problemas renais e encefalia. Indicações: O chimarrão, ou mesmo o chá mate, auxilia na circulação sangüínea, ativando-a e conseqüentemente, melhorando as atividades cerebrais. Tomado após as refeições, estimula a digestão e é laxativo. Banhos aquecidos de chá das folhas embelezam a pele.

No sul do país, mais entre os gaúchos, o seu uso é constante, desde de manhã até a tarde e à noite. Não passam sem o uso da erva-mate. Esta erva dá vitalidade às pessoas, resistência ao cansaço físico. Ativa a circulação sangüínea, por isso alguns a consideram afrodisíaca. Modo de usar Infusão – 1 litro de água fervente para 20 a 40 g de folhas. Tampar e deixar 5 minutos. Beber no máximo 3 xícaras ao dia. É digestivo e laxativo. Decocção – um litro de água para 20 g de ervas. Ferver por 10 minutos. Misturar à água do banho. Aplicando em compressas nas partes afetadas, é cicatrizante, anti-séptico e age contra queimaduras. Contra indicações: O chá mate não deve ser consumido em demasia, podendo causar dependência devido à cafeína e à teobromina. Outras observações: A árvore é de bonito porte, frondosa, chegando à altura de até 6 metros, com folhas lisas, largas, alternas, ovaladas, serrilhadas e rijas. Suas flores são miúdas e de cor branca, possuindo 4 pétalas. Seus frutos, são miúdas bagas vermelhas que possuem 4 sementes. Nativa do Brasil, adapta-se em climas tropicais e sub-tropicais, em especial nos estados da região sul do Brasil e no Mato Grosso, além do Chile, Peru, Paraguai e Argentina, onde é considerada planta silvestre. Nome: Garra-do-Diabo Nome científico: Harpagophytum procumbens D.C. Partes usadas: bulbos ou rizomas

Propriedades terapêuticas: Antiinflamatória, analgésica, depurativa, anticancerígena, estimulante digestiva, arteriosclerose, rins e bexiga, vesícula, intestinos, é cicatrizante, hepática, antiespasmódica, anti-gota, artrose, artrite e anti-reumática. Indicações: É um dos remédios mais eficazes de que dispõe a fitoterapia para o tratamento das afecções reumáticas. Para reumatismo, pode ser usada em forma de cataplasmas e por via oral, e para um melhor resultado, pode ser usada das duas formas. A ação desta planta, por ser fortemente amarga, serve como estimulante do sistema dïgestivo. O chá é depurativo e elimina rapidamente o ácido úrico, aliviando as dores causadas pela “gota” e artrites. Acalma os sintomas de cólicas intestinais. Reduz o índice de colesterol no sangue, regenerando as fibras elásticas das paredes arteriais. Se aplicado como cataplasma, em quaisquer afecções da pele, resulta em um dos melhores cicatrizantes existentes, inclusive para furúnculos.

Modo de usar Para reumatismo e artrite – chá por decocção – em um copo de água, colocar 10 g da raiz e ferver por 15 minutos.

Tomar doses pequenas, uma ou duas vezes por dia. Infusão – 1/2 litro de água fervente. com 15 gramas de pó de raiz e deixar repousar de meia à uma hora.

Tomar 3 a 4 vezes ao dia. Tintura: tomar 30 gotas da tintura com água duas vezes ao dia. Para artrite associada à digestão difícil. Compressas: aplica-se na área afetada, várias vezes ao dia, feito o chá por decocção bem forte.

Contra-indicações: Deve ser evitado durante a gestação. Tomada em alta dose pode provocar contrações uterinas.
Nome: Gérmen de Trigo

Nome científico: Triticum satiuumLank

Partes usadas: Sementes (óleo extraído do germen) Propriedades terapêuticas: anemia, pressão baixa, emoliente, estimulante, laxativa, remineralizante, antidiabética, avitaminoses, debilidade óssea, depressão psíquica, astenia, nervosismo, raquitismo e prisão-de-ventre. Indicações: Antes de ser beneficiados, os grãos integrais, possuem quase todas as substâncias nutritivas que necessitamos. O gérmen de trigo é considerado excelente para o desenvolvimento infantil, além de proteger a pele pelo teor de vitamina B, A e E. A existência da celulose regula as funções intestinais, agindo sobre a prisão-de-ventre (consumo de trigo integral). O óleo de gérmen de trigo possui óleos essenciais e vitamina E. A sua fibra executa a limpeza da flora intestinal, eliminando as toxinas. Como se fossem uma esponja. O óleo de gérmen de trigo ajuda no aumento da irrigação sangüínea, a nível da derme, aumentando a nutrição das células, prevenindo rugas na pele e o seu ressecamento. É conhecido co a vitamina da beleza da pele.

Modo de usar: Uso interno Para reduzir o índice de açúcar no sangue: comer mingau ao natural. misturado ao leite ou suco de frutas, para suprir a falta de cálcio e vitaminas A e C. Para regular as funções intestinais: farelo de trigo, adicionado à mingaus, sucos e sopas. Uso externo Para amaciar a pele e protegê-la: banhos com o farelo de trigo.
Nome: Ginseng

Nome científico: Panax ginseng C. A Meyer

Partes usadas: raiz, a partir do 5° ano, quando seus princípios ativos estão completos.

Propriedades terapêuticas: antidepressivo, tonificante, ansiolítica, age nos sistemas cardiovascular e reprodutor. É anti-estressante, combate a impotência sexual, disfunção erétil e frigidez feminina, e insuficiência hormonal.

Indicações: O ginseng acelera o processo enzimático do glicogênio e da glicogenólise, aumenta a produção de ATP (adenosina trifosfato) substância de grande ação energética celular. Tem efeito anabolizante, aumenta a síntese das proteínas, estimula a produção de sangue (hematopoiese) na medula óssea. Tem efeito vasoregulador, ajudando a normalizar a pressão arterial. Seus efeitos afrodisíacos são conhecidos a milênios. Aumenta a capacidade sexual, melhorando a freqüência da ereção masculina e favorecendo ainda, a produção de espermatozóides, estimulando os gânglios sexuais de ambos os sexos. Aumenta ainda a produção hormonal. Atua no estado de hiperglicemia potencializando a ação da insulina. É tanto estimulante como relaxante do sistema nervoso central (SNC), semelhante à adrenalina. s seus eleitos afrodisíacos deram-lhe uma grande popularidade nos países ocidentais, onde o stress e o uso do tabaco, do álcool e de outras drogas constituem uma agressão contra a potência sexual.

Modo de usar Uso interno – decocção – 3 g de raiz em 20 ml de água. Ferver durante 10 minutos, esfriar, coar e tomar até a hora do almoço, pois após, pode tirar o sono de algumas pessoas. Extratos: 20 gotas, 3 vezes ao dia. O extrato de ginseng tem efeito estimulador da hemotopoiese, aumentando a atividade na medula óssea e do hematócrito

Contra indicações
: Não é indicado durante gravidez, caso de pressão alta e com terapia anticoagulante e menopausa.
Nome: Damiana

Nome científico: Turnera diffusa, sin Turnera aphrodisiaca

Partes usadas: Folhas

Propriedades terapêuticas: Tônica, estimulante, afrodisíaca, antidiarrêica, diurética, expectorante e adstringente

Indicações: Sífilis, úlceras gastrintestinais, leucorréia, diabetis (em animal há comprovação), má-digestão, diarréias, tosses catarrais, neuratenia, bronquites, dificuldades sexuais masculina e feminina, auxilia no tratamento da paralisia, albuminúria. As folhas contêm um óleo essencial (rico em cineol, cimo e pineno), o glicósido arbutina, princípio amargo, tanino e resina. As suas propriedades medicinais não dependem de nenhum destes compostos isoladamente, mas resultam da combinação de todos eles.

Modo de usar Infusão – Uma colher de sopa de folhas esfareladas em um litro de água, beber três xícaras ao dia. Pode ser administrada a crianças, sendo neste caso em doses reduzidas, porém de acordo com a idade. Externamente é usada em compressas e duchas.

Contra indicações: Gravidez, lactação e hipoglicemia
Nome: Louro

Nome científico: Laurus nobilis

Partes usadas: bagas, frutos e folhas

Propriedades terapêuticas: Eupéptica (digestiva) , antiinflamatória, anti-reumática, carminativa, diurética e balsâmica.

Indicações: Como bálsamo anti-reumático, como aperitivo facilita a digestão e alivia as dores reumáticas e artríticas. O óleo extraído do louro serve para combater as dermatoses e as lêndeas. As cascas de louro-preto combatem inúmeras afecções intestinais e digestivas, tais como, catarros e diarréias. É estimulante da secreção do suco digestivo. Elimina gases do conduto digestivo. É excelente para aqueles que tem digestão difícil. É também estimulante da menstruação, regularizando o ciclo menstrual. Indicado em caso de cólicas menstruais. As folhas e frutos servem como condimentos e temperos .

Modo de usar: Uso interno Decocção Em 1 litro de água. Ferver 20 g de casca de louro. Tomar 1 copo após as refeições. Infusão Em 1 litro de água quente colocar 15 g de folhas de louro, deixando descansar por 10 min. Filtrar e beber lentamente em duas vezes – para má digestão. Estomáquico, aromático e calmante: uso externo: aplicações de óleo de louro ou de pomada de folhas secas pulverizadas sobre as articulações dolorosas nos casos de reumatismo crônico.
Milho – Estigma de Milho

Nome científico: Zea mays L.


Partes usadas: estilete ou estiquia ( cabelo de milho) e sementes.

Propriedades terapêuticas: Cistite, nefrite, diurético, ácido úrico, litíase, albuminúria, antiinflamatória, hipertensão e é estimulante da secreção da bile.

Indicações: O chá dos cabelos de milho é um excelente desinfetante das vias urinária devido às suas propriedades antiinflamatórias, sendo indicado no tratamento de cistitecom resultado excelente, regredindo e desaparecendo com o seu uso. Os que tem problemas com o ácido úrico encontram melhoras com o chá das estígmas, que ajuda também a baixar a pressão alta.

Modo de usar Chá em infusão – 20 g num litro de água. Tomar um copo, 4 vezes ao dia.

Nome: Marapuama
Nome científico: Ptychopetalum olacoídes Benth

Partes usadas: raiz Propriedades terapêuticas: Anti-reumática, ataxia locomotora, estimulante sexual, alopecia, tônico, antidepressívo.

Emprega-se como estimulante sexual para ambos os sexos. Causa excitação sobre o sistema nervoso central, justificando a sua indicação em casos de depressão, esgotamento e outras doenças de nível neurológico.

Indicações: Paralisia facial, astenia circulatória. Nos casos de impotência sexual, tem a propriedade de restaurar a força sexual, ativando o mecanismo neurovascular que atua na ereção. Em clínicas, obtém-se resultados de até 70%. É um excelente antidepressivo. Para queda de cabelos, o chá em infusão dá bons resultados.

Modo de usar: Uso interno Decocção: 20 g da raiz para 1 litro de água. Ferver durante 10 minutos. Tomar 4 copos ao dia.

Para aumentar a potência sexual: Colocar em 1 litro de vinho moscatel, 10 g de marapuama e 10 g de catuaba,deixar em repouso por pelo menos uma semana e tomar um cálice às refeições.

Uso externo Reumatismo – 20 g de marapuama com 20 g de gengibre. Colocar em infusão em um litro de álcool, deixando em repouso por uma semana. Massagear a parte afetada 2 a 3 vezes ao dia.
Nome: Porangaba

Nome científico: Cordia salicifolia

Sinonímia: chá-de-bugre, chá-de-frade e louro-salgueiro.

Partes usadas: folhas, frutos e cascas

Propriedades terapêuticas: Anti-obesidade, diurética, cardiotônica, febrífuga, antiviral, antibiótica natural.

Indicações: É indicada para perda de peso, reduz a gordura localizada, além de ser estimulante do aparelho circulatório. É béquica (ajuda tratar tosse) e é usada para combater a herpes. No Japão, é utilizada com sucesso como antiviral. No caso de emagrecimento, estimula o metabolismo e os processos de eliminação de substâncias em excesso no organismo, favorecendo a perda de peso e a função intestinal. Promove o aumento da circulação e degradação das gorduras localizadas, também auxiliando na regeneração do tecido conjuntivo, eliminando a celulite. A maneira convencional de lidar com infecções é tomar antibióticos, o que raramente justifica seu uso. Os antibióticos destróem as bactérias do corpo, tanto as benéficas quanto as nocivas, e uma vez que as gripes são causadas por vírus, os antibióticos são inadequados, tendem a abatê-los, abrindo caminho para infecções posteriores. Isso não acontece com o uso da porangaba, pois os seus princípios ativos fortalecem o sistema imunológico, energizando, melhorando o humor e a sensação de bem estar e equilibrando os sistemas corporais.

Modo de usar Uso geral – infusão das folhas – 10 g para 1/2 litro de água fervente. Abafar por 10 minutos, esfriar e tomar durante o dia. Outras observações: É uma árvore que pode atingir até 8 metros de altura, possui folhas alongadas, estreitas e pontiagudas; flores brancas e frutos pequenos, vermelhos, semelhantes aos grãos de café, o qual é conhecido no norte do Brasil como café-do-mato, e que uma vez torrado e moído, pode substituir o café, tendo a vantagem de possuir menos cafeína. Quando os frutos estão maduros, até as aves e animais silvestres se beneficiam de suas bagas suculentas. É originária de nosso país sendo comum nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina. A porangaba tem ajudado milhares de pessoas a perder peso e está sendo comercializada, em folhas secas, tinturas e cápsulas, esta com ótimos resultados, segundo o Dr. C. L. Cruz, em seu livro “Dicionário de Plantas Usadas no Brasil”, recomenda a porangaba como um excelente diurético, ajudando a perder peso e com ação tônica geral para o coração, podendo ainda estimular a circulação. No Haiti, o chá é usado para combater a tosse, e em nosso país, como um produto natural e popular, é usado em clínicas de pesquisas. Os pesquisados japoneses tem descoberto mais alguns usos do chá-de-bugre. Em 1990, eles demonstraram que 2, 5 mcg/ml do extrato alcoólico das folhas tem reduzido o vírus da herpes tipo I em até 99%, quando foi penetrado o extrato nas células.



Infusão
É a maneira correta de preparar chás, usando flores, sumidades e talos, que são as partes mais delicadas das plantas.

1) Coloque a parte da planta desejada (folhas, flores,sumidades ou talos) em uma vasilha, de preferência de vidro, porcelana ou ágata.

2) Ferver a quantidade de água recomendada e despejar sobre a planta com cuidado, deixar de repouso por 10 minutos, bem tampado. Filtrar e beber durante o dia.

3) Os elementos se alteram depois de 10 horas após a infusão. Portanto, nunca deixe de um dia para o outro.

Decocção ou Decocto

No preparo do chá por decocção, são utilizadas as partes duras das plantas como cascas, rizomas, raízes e sementes. É necessário ferver para liberar seus princípios ativos e, dependendo do tempo da fervura, muito desses nutrientes são perdidos.

1) Colocar a erva num recipiente com água fria e, depois da ebulição, ferver de 5 a 20 minutos, dependendo da dureza da planta e da parte de que será feito o chá.

2) Deixar em repouso por 10 minutos, filtrar e beber durante o dia.

3) A decocção é diferente da infusão, pois o chá pode ser guardado na geladeira.

Medidas Usadas

Quantidade aproximada de plantas usadas numa infusão — 30g por litro de água; e no caso de folhas secas — 10g para um litro de água.

Quantidade de plantas usadas numa decocção – 30 a 50g por litro de água.

Doses infantis

1) Crianças de até 2 anos – 1/8 da dose adulta.

2) Crianças de 2 a 6 anos – 1/3 da dose adulta

3) Crianças de 6 a 12 anos – a metade da dose adulta.

Abacateiro: diurética, cálculos renais, fígado, rins, bexiga.

Abutua/Cóculos: Cálculos renais, cólicas uterinas, fígado.

Agoniada: Inflamações de útero, ovários e menstruações difíceis.

Alcaçuz: Bronquite, tosse, laringite, rouquidão.

Alcachofra: Diminui o colesterol, digestivo, hepático.

Alecrim: estimulante, circulatório, tônico capilar e inalação.

Alecrim do Campo: Tônico, vias respiratórias e banhos relaxantes.

Alfafa: Baixa o colesterol, osteoporose, raquitismo, relaxante.

Alfavaca: Rins, prisão de ventre, aftas, bronquite, gripes fortes.

Alfazema: Calmante, asma, gases, rinite, analgésica nas dores.

Algodoeiro: Hemorragia uterina, regras profusas, reumatismo.

Ameixa folhas: Prisão de ventre, laxativo médico, azia.

Amor do Campo: Afecções das vias urinárias e rins, prostatite.

Angélica: Cólicas, gases, digestiva, nevralgias, enxaquecas.

Angico: Diarréia, desenteria, gripes. Uso externo: Lavagens e gargarejos.

Aniz Estrelado: Relaxante, insônia, gases (infantil e adulto).

Aperta Ruão: Mau hálito, fígado, diarréia, hemorragias.

Aquileia-Mil Folhas: Analgésica, febrifuga, bactericida, menopausa.

Arnica: Anti-inflamatória, reumatismo, artrite, artrose, dores.

Arueira: Diurética, ciática. Uso externo: Contusões, icterícia.

Arruda: Amenorréia. Uso externo: Varizes, flebites, abcessos, erisipela.

Artemisia: Nevralgia, cólica menstrual, vermes, circulatória.

Assa Peixe: Expectorante, tosse, resfriados, diurético, cicatrizante.

Avenca:Afecções catarrais, bronquite, tosse, laringite.

Bálsamo: Incontinência urinária, expectorante. Uso externo: Afecções da pele.

Ban Chá: Desintoxicante, digestivo, colesterol e emagrecedor.

Barbatimão: Gastrite, úlceras. Uso externo: Cicatrizante, lavagem íntima.

Bardana: Desintoxicante, depurativo, cicatrizante, colesterol.

Batata de Purga: Laxativo energético, depurativo.

Betula: Gota, colesterol, triglicérides, ácido úrico, dores.

Boldo do Chile: Hepatoprotetor, fígado, pâncreas, vesícula.

Buchinha do Norte: Uso externo para inalação contra a sinusite.

Bugre/Porangaba: Ácido úrico, gota, depurativo, emagrecedor.

Cabreúva: Diabetes, reumatismo, coluna, gota, contusões.

Cactus: Cardiotônico, contra palpitações, síndromes cardíacas.

Cajueiro: Diabetes, colesterol, triglicérides, depurativo.

Calendula Flor: Cicatrizante, calos, verrugas, frieiras, manchas.

Cambará: Expectorante, balsâmico, tosse e gripes.

Cambuí: Anti-hemorrágico, é usado nas vias respiratórias.

Camomila: Estomacal, nas cólicas das crianças e enxaqueca.

Cana do Brejo: Diurético, anti-inflamatório, cistite, próstata.

Hamamelis: Favorece a circulação, varizes, trombose, hemorróidas.

Hibiscus – Rosella: Anti-febril, digestivo, relaxante, obesidade.

Hipérico: Anti-depressivo.

Hortelã: Espasmos, náuseas, azia, relaxante, dispepsia nervosa.

Imburama Sementes: Tônico, gastrite, tosse, expectorante, asma.

Ipecacuanha: Desenteria, catarros do pulmão, bexiga, garganta.

Ipê Roxo/Pau d’arco: Arterioesclerose, fortifica o sangue, úlceras.

Jambolão: Eficaz no tratamento do diabetes.

Japecanga: Depurativo, diurético, sífilis, reumatismo.

Jasmim Folhas: Digestivo, alcoolismo, cardiotônico, circulatório.

Jasmim Flor: Relaxante, digestivo, insônia.

Jatobá: Balsâmico, bronquite, laringite, orquite.

Jarrinha: Nevralgias, dores musculares e artríticas, estimulante

Jequitibá: Uso externo: gargarejos, aftas, anjina, amigdalites.

Canela: Estimulante, gripes, resfriados, febres.

Capim Cidrão – Erva Cidreira: Trata insônia, agonia, palpitações.

Capim Rosário: Depurativo das vias urinárias.

Carapiá: Afrodisíaco, irregularidades do fluxo menstrual.

Cardo Santo: Febrífugo, coqueluche, asma, bronquite, estomacal.

Carqueja Doce: Hepatoprotetora, digestiva, diurética, emagrecedora.

Carqueja Amarga: Depurativa, emagrecedora, colesterol, diabetes.

Carrapicho: Dores lombares, males da bexiga, rins.

Carobinha: Deputativa, anti-alérgica, desinteria, prostatite.

Cordão de Frade: Febre reumática, dores musculares, e circulação.

Carvalho Casca: depurativo, cicatrizante, Interno e Externo.

Cascara Sagrada: Laxativo, emagrecedora, trata a bílis e baço.

Casca d’anta-abóbora: Trata a anemia, fraqueza digestiva, vômitos.

Casca de Impurana: Balsâmica das vias respiratórias, colites.

Casca de Laranja: Relaxante, digestiva, aromática.

Castanha da Índia: Má circulação, flebite, hemorróidas e varizes.

Catinga de Mulata: Artrite, artrose, gota. Uso Externo: Psoríase, piolhos.

Catingueira: Depurativo, afrodisíaco. Uso Externo: Eczema, impingem, erisipela.

Catuaba: Energético, falta de memória, afrodisíaco.

Cavalinha: Diurético, ácido úrico, circulação, hipertensão, rins.

Cedro: Febres altas, desenterias, fraqueza orgânica. Uso externo: Dores musculares.

Centaurea – Fel da Terra: Inapetência, estômago, febre alta, hepatite.

Centella Asiática: Celulite, gordura localizada, circulatória, caimbras.

Chá Preto: Estimulante, digestivo, tônico.

Chapéu de Couro: Depurativo, colesterol, diabetes, gota, ácido úrico.

Chapéu de Napoleão – Aguai: Semente energética, uso externo comprovado.

Cinco Plantas: Espécies diuréticas.

Cipreste/Tuia: Desinteria, corrimento. Uso Externo: Feridas, úlceras, verrugas, calos.

Cipó Azougue: Depurativo, eczemas, feridas, furúnculos, herpes.

Cipó Cabeludo: Cistite, nefrite, uretrite, não elimina a albumina.

Cipó Caboclo: Orquite, hemorróidas, flebites, erisipela.

Cipó Cravo: Estomacal, gastrite, azia, gases.

Cipó Cruz Cainca: Reumatismo, diabetes, ácido úrico, inchaço.

Cipó Cruzeiro: Reumatismo, artrose, artrite, coluna, tendenite.

Cipó Prata: Areias e cálculos de rins e bexiga, dores.

. Cipó Suma: Depurativo, furúnculos, acne, eczema, afecções mucosas.

Coentro Grão: Digestivo, gases intestinais, colite.

Composto Emagrecedor: Combinação de onze espécies medicinais, atuando como desintoxicante, depurativa, diurética, laxante brando.

Composto Energético: Combinação de espécies tônicas e estimulantes.

Coro-Onha – Olho de Boi: Uso Externo: Sementes energéticas para hipertensão.

Curcuma: Fígado, vias urinárias, icterícia, bronquite.

Damiana: Incontinência urinária, impotência, tônico e estimulante.

Dente de Leão: Depurativo, desintoxicante, laxante brando.

Douradinha: Diurética, depurativo, afecções cutâneas, ácido úrico.

Endro Dill: Cólicas, calmante leve, aumenta o leite materno.

Erva Baleira: Reumatismo, artrite, artrose, dores musculares.

Erva de Bicho: Tratamento de hemorróidas e úlceras, varizes, uso interno/externo

Erva Doce: Gases intestinais, cólicas, estimulante.

Erva Passarinho: Moléstias pulmonares. Uso Externo: Eczemas, sarna.

Erva Santa Maria: Vermífuga, parasitas intestinais, laxativo.

Erva São João – Mentrasto: Anti-depressivo, males da menopausa, dores musculares, colites e cólica menstrual.

Erva Tostão – Pega Pinto: Afecções urinárias, fígado e baço.

Espinhera Santa: Gastrite, úlcera, calmante das paredes estomacais.

Estigma de Milho: Hidratante dos rins e cólica renal.

Eucalipto: Desinfetante das vias respiratórias e balsâmico.

Fava de Santo Inácio – Gengiroba: Icterícia, hepatite, purgante.

Flor de São João: Vitiligo.

Fedegoso: Laxante, depurativo. Uso Externo: Afecções da pele.

Feno Grego: Diabetes, digestivo, laxante brando.

Fucus Vesiculosus: Disfunções da tireóide, vesícula, obesidade.

Funcho: Gases, digestivo e relaxante.

Garra do Diabo: Reumatismo sangüíneo, esporão, gota, desintoxicante.

Genciana: Fraqueza orgânica, anemia, tônico estimulante de apetite.

Gervão: Tônico estomacal, fígado, pâncreas, depurativo.

Gengibre: Asma, bronquite, rouquidão, colesterol.

Gingko Biloba: Atua nos radicais livres. Oxigenação cerebral.

Goiabeira: Combate a diarréia e afecções da garganta.

Graviola: Diabetes, colesterol, emagrecimento.

Guaco: Expectorante, tosse, bronquite e resfriados.

Guaraná: Estimulante físico e mental.

Guassatonga: Gastrite, úlcera, depurativo, cicatrizante, herpes.

. João da Costa: calores da menopausa, trata o útero e ovários.

Juá: saponáceo natural, anti-caspa uso externo.

Jurema preta: uso externo: feridas, cancros, úlceras, erisipelas.

Jurubeba: hepatoprotetor, vesícula, pâncreas, baço, intestinos.

Kumell: Diurético, cólicas, estomacal.

Levante: Febres, congestão nasal, expectorante.

Limão Bravo: Friagem, tosse, bronquite, resfriados.

Linhaça: Laxante brando, gases intestinais.

Lobelia: Desinfetante das vias respiratórias, tabagismo.

Losna: Falta de apetite, diabetes, fígado, pâncreas, bílis, mau hálito.

Lotus: Emoliente catarral, anti-tossígeno, rinite, laringite.

Louro: Amenorréia, nevralgia, cólicas estomacais e menstruais.

Lúpulo: Calamte, insônia crônica.

Maçã: Digestivo, relaxante, debilidade estomacal.

Macela: Anti-diarréica, fígado, pâncreas, colite, vesícula.

Malva Branca: Gengivite, garganta, abcessos e desinfetantes.

Mamica de Cadela: Dores de dente e ouvido. Uso interno e externo vitiligo

Manjericão: Anti-inflamatório, garganta, tosse, digestivo.

Maracujá: Calmante, sedativo leve, insônia, alcoolismo.

Marapuama: Tônico nervino, afrodisíaco, impotência sexual.

Mate: Tônico cerebral, estimulante, digestivo, diurético.

Melão de São Caetano: Regulariza o fluxo menstrual. Uso externo: piolhos.

Melissa – erva cidreira: Cardiotônica, calmante, gastrite crônica.

Mentruz/Mastruço: Fortalecedor pulmonar, gastrite, cicatrizante.

Menta: Digestivo, espasmos, cálculos biliares.

Milomens: Afecções das vias urinárias, prostatite, diurético.

Mulungu: Sedativo, insônia crônica, alcoolismo, asma.

Mutamba: Afecções do couro cabeludo e queda de cabelo. Uso externo.

Noz de Cola: Debilidade física, mental e sexual, estimulante.

Nogueira: Trata útero, bexiga, inflamação dos ovários

Noz Moscada: Estomacal, cólicas, arrotos, soluços, hipertensão.

Nó de Cachorro: Estimulante geral e afrodisíaco.

Oliveira: Regula os intestinos e pressão arterial.

Pacová: Vermífugo, trata gastralgia e estômago.

Plama Cristi: Emoliente do intestino, auxilia no emagrecimento.

Panacéia: Depurativo, afecções de pele, sífilis, diurético.

Para Tudo: Reconstituinte digestivo, evacuações sanguinolentas.

Parietaria: Cálculos renais e retenção urinária.

Pariparoba: Fígado, vesícula, baço, gastralgia e azia.

Parreira Brava: Males do fígado e digestão, reumatismo e cólicas.

Pau Ferro: Diabetes, diminuindo o volume da urina e sede.

Pau Pereira: Digestão difícil, estomacal, prisão de ventre.

Pau Tenente – Quassia: Hepaprotetos, oxiúridos, diabetes.

Pata de Vaca: Diabetes, depurativa, diurética.

Pedra Ume Caá – Insulina Vegetal: eficaz no diabetes.

Peroba: Trata a epilepsia, histeria, asma, coqueluche.

Pfafia Panic-Ging Seng: Energético, colesterol, diabetes.

Picão: Icterícia, hepatite, boca amarga, alergias. Uso interno e externos.

Pimenta de Macaco: Digestiva, afrodisíaco.

Pitanga: Febre, ácido úrico, diabetes, colesterol.

Pixuri: Usado nas paralisias e derrames. Uso externo picada de inseto.

Poejo: Expecetorante, gripes, resfriados, tosse crônica e asma.

Pulmonária: Trata pneumonia, tuberculose, enfizema pulmonar.

Pulsatila: Corrige o fluxo menstrual, cólicas.

Quebra Pedra: Cálculos renais, dores lombares, próstata, cistite.

Quina Quina: Tônico amargo, hepaprotetor, anti-diabético. Uso externo: queda de cabelo.

Quixaba: Cistos de ovário, inflamações no útero, corimento.

Romã Casca: Afecções da laringe, faringe, cicatrizante.

Rosa Branca: Inflamações uterinas, rins. Uso Externo: Banhos.

Rosa Rubra: Uso Externo: Trata mucosas, olhos, úlceras.

Rubi: Ácido úrico, reumatismo, anti-hemorrágico.

Ruibarbo: Vermífugo, laxativo, adstringente.

Sabugueiro Flor: Febre, resfriados, catapora, sarampo, escarlatina.

Sálvia: Tônico mental, digestivo eficaz, males da menopausa.

Salsaparrilha: Altamente depurativo, colesterol, ácido úrico, acne.

Samambaia: Dores reumáticas, artrite, gripes fortes.

Sapé: Retenção urinária, fígado. Uso Externo: Dentição de neném.

Sassafraz: Depurativo, dores artríticas, inchações.

Sene Folhas – Folículos: Laxativo, regulador intestinal, obesidade.

Sete Sangrias: Depurativo, hipotensor, colesterol.

Stevia: Trezentas vezes mais doce que o açúcar, para diabéticos.

Sucupira Sementes: Reumatismo agudo, osteoporose, laringe.

Tanchagem: Gargarejos, gengivites, purifica o sangue.

Tayuia – Cabeça de Negro: Psioriase, erisipela, interno/externo.

Tília: Anti-depressivo, espasmódico, calmante.

Tomilho: Tônico estomacal, desinfetante das vias respiratórias.

Umbauba: Diabetes, bronquite e tosse.

Unha de Gato: Depurativa, febres altas, reumatismo, tumores, convalescência.

Unha de Vaca: Diurética, diabetes, depurativa.

Urtiga: Menstruação irregular. Uso Externo: Irritações e corrimentos.

Urucum: Anemia, cardiotônica, colesterol. Uso Externo: Bronzeador Uva Ursi-Ursina: Areias de rins, e bexiga, ácido úrico, próstata.

Valeriana: Calmante, insônia crônica, stress, labirintite.

Velame do Campo: Escrofulose, ganglios, eczemas, depurativa.

Verbasco: Bronquite, catarros crônicos, artrite, e hemorróidas.

Verbena: Hepatoprotetora, enxaqueca, digestiva, relaxante.

Zedoaria: Gastralgias, estomatites, úlceras, mau hálito.

Zimbro: Anti-Séptico das vias urinárias, cálculos renais, febres

Arroz preto ajuda no combate de doenças


Arroz preto ajuda no combate do câncer e de outras doenças 


Produzido há mais de 4 mil anos na China, o arroz preto tem sido bem difundido na Europa, Estados Unidos e, recentemente, no Brasil. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os brasileiros consomem em média 74 a 76 quilos de arroz por ano. Em relação ao arroz integral, o arroz preto apresenta 20% a mais de proteína e 30% a mais de fibra, além de menor taxa de gorduras e calorias.


Este valioso grão é extremamente rico em hidratos de carbono, óleos, proteínas, compostos fenólicos, fibras, cobalto, vitaminas, niacina, ácido nicotínico, ácido pantotênico, pró-vitaminas C e E, que lhe garantem propriedades especiais para a saúde.


Se, por um lado, o arroz branco é um dos grãos de maior consumo no Ocidente, é o preto, usado principalmente na Ásia, que traz mais benefícios à saúde, como:


• mais disposição e potência ao organismo;
• controle do colesterol;
• prevenção de doenças cardiovasculares;
• combate ao diabetes, pois ajuda a controlar o nível de glicemia;
• regeneração e oxidação dos tecidos;
• melhor produção de hormônios;
• calorias reduzidas;
• harmonização do funcionamento dos órgãos internos;
• melhora do fluxo sanguíneo;
• participação na manutenção e integridade de veias e artérias;
• prevenção do envelhecimento precoce;
• controle da pressão arterial.


Além disso, pesquisas indicam que o arroz preto pode ser um forte aliado no combate ao câncer. Juntamente com o arroz integral e o parboilizado, o preto contém metionina, substância que colabora para o bom funcionamento da memória.


É rico também em antocianina, pigmento antioxidante que lhe confere a cor escura e protege as artérias, impedindo danos ao DNA. Possui ainda alta concentração de ferro, composto responsável pelo transporte e armazenamento do oxigênio no organismo. Não à toa, o arroz preto vem sendo considerado pela comunidade científica um poderoso alimento funcional.

Cura pela Natureza

Sementes de Abóbora

                                                                         
As sementes de abóbora são uma grande fonte de magnésio. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.

O uso de sementes de abóbora na medicina chinesa data do século XVII, com relatos no combate de parasitas intestinais. As sementes são retiradas dos frutos completamente maduros e postas para secar rapidamente ao sol. Contém de 44 a 50% de fração oleosa (rica em ácidos graxos mono e poli-insaturados), elevado teor de fibras (23-27%) em relação às demais sementes, albuminas (proteínas – 37-40%), a cucurbitacina (um glicosídeo resinoso), sais minerais, especialmente zinco, magnésio e potássio, vitaminas do complexo B, sais do ácido fólico (folatos) e outras substâncias ainda desconhecidas.

Com tais características, a abóbora e sua semente são alimentos de interesse nutricional para crianças, adolescentes, gestantes, pessoas em convalescença e todos que desejam melhor desempenho de memória e inteligência.

As sementes são mais terapêuticas se consumidas frescas e cruas, com ou sem casca. Melhor ainda se deixadas de molho durante a noite e batidas num suco ou vitamina pela manhã. A semente de abóbora torrada e salgada, como normalmente comercializada, não apresenta o mesmo valor terapêutico descrito a seguir.

Rico em ácidos graxos monoinsaturados, o óleo contido nas sementes de abóbora apresenta resultados benéficos no tratamento de problemas da vesícula (congestão e cálculos) e próstata (hiperplasia).

Coração – O óleo contido na semente da abóbora é comparável ao azeite de oliva quanto ao seu elevado teor de ácidos graxos monoinsaturados, já reconhecidos como benéficos ao sistema cardiovascular. Estudos revelam que o seu consumo diário tem efeito redutor das taxas de colesterol e triglicérides. As vitaminas A, B1, B2, E, niacina, ácido fólico, e os minerais magnésio, zinco, ferro, cobre, potássio, manganês, cálcio e selênio complementam este pacote alquímico que promove saúde ao coração.


Pressão sanguínea – Aposte na semente de abóbora para prevenir e tratar hipertensão arterial. Rica em potássio (919 miligramas), este mineral cumpre importante função no controle da pressão arterial. Homens e mulheres precisam consumir cerca de 2.000 miligramas de potássio por dia.

Prisão de ventre – A concentração de fibras na semente de abóbora é bastante elevada, o que torna o consumo diário desta semente muito indicado na prevenção e tratamento da prisão de ventre. Mas não esqueça que a semente crua é muito mais benéfica que a torrada e que o aumento do consumo de fibras deve ser acompanhado pelo adequado consumo de líquidos: água, sucos e alimentos crus.

Pele, cabelo e olhos – Rica em vitamina E (3,910 miligramas), uma vitamina de reconhecida ação antioxidante, a semente de abóbora consumida diariamente pode ser um coadjuvante no combate ao envelhecimento precoce não só da pele, como das células de todo o organismo. A dose recomendada para homens e mulheres é de 15 miligramas ao dia.
Rica em vitamina A (6,2 microgramas), previne doenças como a degeneração macular.

O óleo extraído da semente de abóbora, usado tanto interna quanto externamente, auxilia no tratamento de queda de cabelo, quando combate o DHT (dihidrotestosterona), que é o hormônio que penetra nos receptores dos folículos pilosos, iniciando um processo de enfraquecimento e perda dos cabelos.

Próstata – A semente de abóbora tem sido considerada um dos melhores tratamentos naturais na prevenção de problemas da próstata e trato urinário. Seus lipídios e alta concentração de zinco melhoram a tonicidade dos músculos da bexiga, descongestionando a próstata. Ela pode ser ministrada como um coadjuvante na hipertrofia e inflamação da próstata, e também para prevenir quadros de inflamação da vesícula urinária.

Receita: cozinhe 150 gramas de sementes inteiras de abóbora (frescas e cruas, sem descascar) em 1 litro de água filtrada por 20 minutos em fogo lento. Deixe esfriar e transfira para uma garrafa ou recipiente de boca larga. Não é necessário coar, pois as sementes permanecerão no fundo e poderão ser jogadas fora após o total resfriamento. Tome um copo desta água três vezes ao longo do dia.

Vermífugo – As sementes da abóbora têm ação anti-helmíntica (vermífuga), particularmente no combate à tênia. O que lhe confere esta notável propriedade são componentes ativos de caráter resinoso localizados no embrião e na membrana verde da semente: a cucurbitacina. Alguns autores mencionam a semente crua e descascada, outros a semente torrada. De qualquer forma, como se trata um tratamento de dose única, a indicação é de 100 a 150 gramas (crianças) e 200 a 250 gramas (adultos).

ALINHAMENTO DE CHAKRAS





O sistema de chakras (centros energéticos) capta e emana energias sutis do Cosmos, assim como do meio em que vivemos. São os grandes responsáveis pela nossa saúde, equilibrando todo o nosso corpo físico, emocional, mental e espiritual. Através de técnicas específicas como Reiki, Cristais, Florais, Luz, Cor e outras, pode-se entrar em um momento de relaxamento e conexão com o Eu Superior e assim estabelecer o equilíbrio necessário para a prevenção e manutenção de saúde em todos os níveis. Aos chakras estão ligados os meridianos de energia (estudados na Acupuntura), que são os caminhos que levam a energia Universal às glândulas e conseqüentemente aos órgãos do corpo humano. Como podemos observar na seqüência do movimento energético, os chakras são a porta de entrada e tudo depende do fluxo de vibrações energéticas recebido e emanado por eles. É de extrema importância que todo este sistema esteja equilibrado para que possamos "SER INTEGRAIS". Com Saúde e Plenitude.


Os Chakras são estações receptoras, transformadoras e distribuidoras de diversas freqüências do prana (energia vital, energia que dá a vida). Eles emanam e absorvem energias vitais dos corpos sutis, do meio ambiente, do Cosmo e de outras fontes. Estão presentes nos corpos sutis e são ligados a glândulas e órgãos do corpo físico.

Se esses centros não atuam corretamente na captação e distribuição de energia, as glândulas e órgãos associados apresentarão funções debilitadas. Quando há disfunção na captação de energia em função do bloqueio de algum chakra, é preciso complementar essa deficiência fornecendo essa energia diretamente, para que não haja danos mais sérios nos outros Chakras, nos corpos sutis nem no corpo físico.

Todos os Chakras ficam sobrecarregados quando um chakra falha, e se algum bloqueio se dá por tempo prolongado, a sobrecarga nos outros Chakras pode gerar sérios problemas físicos, mentais e emocionais.

Todos trazemos de outras vidas marcas emocionais, registros de situações e até de doenças, que se instalam nos Chakras e corpos energéticos e podem ou não se cristalizar no físico e se manifestar na forma de doenças ou medos, fobias. Ao mesmo tempo, nesta vida vamos acumulando, nesse mesmo campo energético, pensamentos e sentimentos de agora, que podem criar novos desequilíbrios, ou se juntar aos antigos, originando as disfunções.



Técnicas Usadas:                        

Radiestesia
Mesa radionica
Reiki
Cristais
Florais
Cores
Etc....

Os benefícios desse tratamento:

Maior consciência corporal
Aumento da capacidade de concentração
Melhoria da circulação sanguínea
Fortalecimento do sistema nervoso
Diminuição da tensão corporal
Equilíbrio emocional
Maior vitalidade
Mente mais estável
Aumento da forca de vontade

Energias Telúricas


                                                                     
Contextualização: A Terra emana uma série de energias próprias. São as chamadas energias telúricas. A emanação dessa energia ocorre a partir do centro da Terra, subindo perpendicularmente à superfície terrestre e incorporando, ao longo desse caminho, propriedades diferentes conforme o tipo de solos, depósitos minerais e veios aquíferos por que passa.

Origem: O termo telúrico vem do latim tellus que significa terra. Este termo tem sido empregado há vários séculos por numerosos investigadores e radiestesistas, para definir as energias relacionadas a terra. Mais recentemente, o termo também passou a ser empregado pela ciência.

Ciência: Para a ciência, as únicas energias telúricas são as que podem ser fisicamente medidas: o calor geotérmico e as correntes elétricas geomagnéticas induzidas por mudanças na parte externa do campo magnético da Terra.

Peculiaridades: Cada terreno ou mesmo cada pedaço dele, pode ter características peculiares, próprias dos elementos que, no subsolo, interferem na emanação dessas energias.

Influência: As energias telúricas afetam todos os seres vivos, plantas, animais e o ser humano de forma positiva ou negativa conforme o teor dessas energias.

Passado: Em diversas partes do mundo, antigas culturas do passado procuravam estudar as características do terreno, diretamente, pela parapercepção das energias, ou indiretamente, observando as plantas e animais que nele viviam para determinar que terrenos iriam ocupar, onde iriam construir.

Exemplos: Do neolítico na Europa, restaram muitos monumentos megalíticos (foto acima), muitos dos quais as vezes eram empregados como sinalizadores das energias telúricas existentes no local em que eram instalados. Rochas especialmente selecionadas com a mesma função estão presentes em muitas outras culturas: Te-pito-te-Kura na Ilha da Pascoa, Pohaku-o-kane no Havai,Puna-um na Nova Zelândia, Kaname-ishi no Japão, Paypicala no Peru,Chintamani no Tibet, dentre outros.

Aborígenes: Segundo o antropólogo Kim McCaul[1], a cultura aborígene é muito influenciada pela terra, pelos solos e pelos acidentes geográficos. Todo e qualquer acidente geográfico relevante é “catalogado” por meio de uma tradição oral milenar que relaciona esses pontos com histórias que ocorreram no passado.

Pés Descalços: Ainda segundo McCaul, o fato de andarem descalços, em íntimo contato com o chão, dá aos aborígenes uma grande sensibilidade quando ao teor das energias telúricas. Isso lhes permite, por exemplo, indicar com precisão locais onde existe água ou algum depósito diferente de minerais, tal como o carvão.

Plantochacras: Localizados nas plantas dos pés, são os principais receptores da energia telúrica emanada pelo solo. As energias telúricas são absorvidas por esses chacras, sobem pelas pernas e são distribuídas pelo sistema energético do holossoma[2].

Esquecimento: Os conhecimentos sobre energias telúricas dos povos antigos eram empíricos, transmitidos de forma oral de geração para geração. A vida urbana e uma série de outros fatores fez com que muitos desses conhecimentos fossem perdidos.

China: Uma exceção ocorreu na China, lar de uma das mais antigas civilizações e que abriga o povo que mais dedicou-se a tentar compreender as energias e aplicá-las a seu favor. Ainda assim, durante a revolução cultural, muitas obras sobre o assunto foram sistematicamente destruídas nesse país.

Feng Shui: Empregando princípios da radiestesia, os chineses criaram meios para determinar com precisão os locais onde há incidência de energias positivas e negativas. As primeiras referências ao Feng Shui (literalmente “vento e água”) remontam ao Zang Shu (O Livro dos Enterros) escrito pelo Mestre Guo Pu (276-324 d.C.).

Comparação: Os chineses comparam os benefícios que o tratamento que o Feng Shui pode proporcionar a um espaço com os resultados que a terapia da acupuntura pode oferecer a uma pessoa.

Veias do Dração: No Feng Shui, os fluxos de energia telúrica são denominados “as veias do dragão”. Na Índia, em sentido similar, existe o termo sânscritonwyvre significa “a força da serpente ondulada da terra”.

Radiestesia: O termo vem do latim radius, que significa radiação e do gregoaisthesis que significa sensibilidade, indicando assim a “sensibilidade às radiações”. Sua antiga designação era rabdomancia. A radiestesia é a capacidade de captar radiações e energias emitidas por quaisquer objetos, incluindo a fontes de água e minerais no subsolo.

Instrumentos: Historicamente, inúmeros “dispositivos” foram criados para possibilitar a detecção de energias telúricas e, indiretamente, fontes de água e minerais no subsolo: forquilhas, bússolas, pêndulos, Ba-gua, etc. Na realidade, todos eles podem ser perfeitamente dispensados, substituídos pela percepção das energias do próprio radiestesista.

Linhas de Ley: São supostos alinhamentos de um número de lugares de interesse geográfico e histórico, tais como antigos monumentos e megalíticos, picos montanhosos e fontes de água natural. O termo foi cunhada em 1921 pelo arqueólogo amador Alfred Watkins , em seus livros Early British Trackways eThe Old Straight Track. Ocupações humanas do passado teriam sido criadas em terrenos de forma alinhada, na medida que as energias nesses locais seria mais forte ou, de alguma forma, diferente.

Zonas Geopatogênicas: São terrenos onde ocorre a incidência de energias telúricas negativas que afetam a saúde de quem vive ou permanece longos períodos nesses locais.

Patologias: As patologias provocadas pelas energias telúricas seriam causadas por energias telúricas negativas. Para alguns pesquisadores, não haveriam energias telúricas negativas propriamente ditas. As patologias seriam causadas pelo o acúmulo dessas energias no holossoma.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Catalepsia Projetiva

            

Esse fenômeno mete medo em muitas pessoas, mas é muito mais comum do que se pensa. A pessoa acorda no meio da noite (ou mesmo durante uma soneca durante o dia) e descobre que não consegue se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. Tenta gritar para chamar alguém, mas não sai voz nenhuma. A pessoa luta tenazmente para sair desse estado, mas parece que uma força invisível tolheu-lhe os movimentos. Inclusive, alguém pode estar deitado ao lado dela e não perceber o que está acontecendo. Dominada por aquela paralisia, a pessoa grita mentalmente: "Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!". Mas ela já está acordada, só não consegue se mover. Devido ao pânico, os batimentos cardíacos da pessoa aceleram-se. A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo. O resultado é que a pessoa recupera os movimentos abruptamente, na maioria das vezes com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos momentos o seu cérebro racionaliza o fato e dá a única resposta possível: "Foi um pesadelo!" Algumas pessoas mais impressionáveis podem fantasiar algo e jogam a culpa da paralisia em demônios ou seres espirituais. Na verdade, a pessoa acordou no meio de um processo vibratório decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico. Ela acordou num estado transicional dos corpos. Simplesmente despertou para uma situação que acontece todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorria com ela adormecida, e naquela situação ela acordou bem no meio da transição. Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo. Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática que aquilo é realmente uma saída do corpo. Verificará por si mesma que não se trata de doença ou coisa do demo. Se ela não quiser passar pela experiência, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos ou uma das pálpebras que ela recupera o movimento tranqüilamente. Saiba mais sobre Projectologia no site www.viagemastral.com

O que é Projeção Astral?

                                               
                                                             
Também chamada de projeção astral, desdobramento, viagem astral, experiência fora do corpo, viagem extra corpórea, viagem extrafísica, viagem espiritual, desdobramento espiritual etc.
Achar um nome correto para este fenômeno não é simples,pois no transcorrer da nossa história, temos referências diferentes em cada cultura, religião, seita ou filosofia, e a manifestação da consciência em veículo psicossomático, pelo menos por enquanto,não tem no nome o fato mais importante, mas sim no fenômeno. Nós aqui nomearemos como projeção da consciência (PC) ou projeção astral (PA), formas mais comumente usadas pelos estudiosos.
                                                                                      

A Projeção Astral é um fenômeno antigo, citado pelos Egípcios, estudado pelos Rosacruzes, Fraternidades Brancas, Hindus, Chineses e Cabalistas. Há muitos séculos também aparece em relatos individuais de autores. Apresentada de forma mística, hermética ou religiosa, às vezes envolvida por uma névoa sobrenatural que, só mais recentemente, com uma melhor aceitação da espiritualidade em suas várias correntes, começou a ser difundida por pessoas que a experimentaram e, sem medo das opiniões mais fechadas e crucificadas pelo conservadorismo, apresentaram o fenômeno por meio de livros, palestras, cursos, workshops etc.

Alguns autores como Robert Monroe, Waldo Vieira, Sylvan Muldon, Annie Besant, Mellita Denning e Osborn Phillips, Lobsang Rampa, Chico Xavier, Leadbeater etc, citam situações e experiências que eu, como projetor lúcido, muitas vezes pude vivenciar durante meu período de aprendizado nesta atual reencarnação.

Existem inúmeros casos de EQM (experiências de quase morte) relatados por pessoas idôneas, acontecidos em várias partes do mundo e com descrições muito parecidas de todo o processo vivenciado por cada um. Emanuel Swedenborg (1688), grande vidente e projetor, deixou muitos relatos de suas PAs descritas de forma clara e inquestionável. Honoré de Balzac (1799) fez citações de experiências de PA. Oliver Fox (1920) publicou experiências de PA. Allan Kardec codificou o espiritismo e utiliza a expressão bilocação da alma. Sylvan Joseph Muldon (1903) produziu em 1929 um verdadeiro marco na projeção astral; seu livro traz estudos e pesquisas organizadas, criando uma visão clara e desmistificada; e Robert Crookall (1960), que também escreveu sobre Projeção Astral, para citar alguns que escreveram a história da PA.
O que é ?

É a descoincidência entre o corpo físico e o corpo psicossomático (astral) para captar energia, receber informações e realizar tarefas na dimensão chamada espiritual ou energética. O praticante treinado para realizá-la consegue um estado de consciência, lucidez e rememoração cada vez maior, podendo desta forma orientar sua evolução com mais eficiência. É uma condição inerente a todos os seres humanos. É um processo fisiológico.
Quem pode realizar Projeções Astrais?

Qualquer pessoa em idade de discernimento pode produzir projeções astrais lúcidas. Mesmo pessoas com idade avançada ou com problemas físicos que tenham lucidez suficiente, podem realizar esta experiência.
Quem terá dificuldades para realizar?

Pessoas que tenham a sua existência ancorada em pensamentos ou crenças restritivas como, por exemplo, filosofias, religiões e seitas baseadas no sectarismo conveniente.

Deve-se observar que o estudo da PA, como qualquer outro, necessita de dedicação e empenho. Vencer as crenças desenvolvidas e os limites criados pela nossa educação é fundamental, pois o crescimento individual requer mudanças, às vezes superficiais, outras, mais profundas, arraigadas por mais tempo do que podemos ter consciência.
Utilidades da Projeção Astral/ Viagem Astral

Aprender mais sobre as dimensões da consciência
• Curar o medo da morte
• Ampliar o universo simbólico (conhecimento)
• Criar sua versão (descrição) do mundo
• Conhecer e utilizar a memória integral (registro akásico)
• Visitar localidades físicas
• Visitar distritos espirituais (crostais)
• Acessar dimensões espirituais de nível superior e inferior
• Encontrar-se com pessoas que estão fora do corpo ou já desencarnaram
• Encontrar-se com consciências amigas ou amparadoras e conseguir orientação para desempenhar melhor a sua programação existencial
• Fazer pesquisas em qualquer parte do planeta e fora dele
• Realizar assistência tanto no mundo espiritual como no físico
• Aniquilar a hipocrisia de todos os tipos
• Auxiliar no desencarne de outras consciências
• Libertar a consciência da prisão do corpo humano
• Libertar a mente da prisão das crenças, misticismos e religiões
• Eliminar problemas psicológicos de várias origens
• Realizar a auto-aceitação dos processos cármicos
• Eliminar bloqueios energéticos doentios do corpo físico
• Rever a programação existencial
• Conhecer seus amparadores espirituais
• Reorganizar a vida física
• Elaborar lutos
Superar medos
• De ver espíritos
• De sair do corpo físico
• De lugares elevados
• Da morte (tanatofobia)
• De ser enterrado vivo (tafofobia)
• Do desconhecido

terça-feira, 9 de abril de 2013

Vacuidade

                                                        
Extraído de Transforme sua vida por Venerável Geshe Kelsang Gyatso.                                                      
                                                                                       
                                               
A vacuidade não é um “nada”, mas é a real natureza dos fenômenos.Verdade última, vacuidade e natureza última dos fenômenos são o mesmo.

É preciso saber que todos os nossos problemas surgem porque não compreendemos a verdade última.  ermanecemos na prisão do samsara porque, devido às nossas    delusões, continuamos a nos envolver  m ações contaminadas. Todas as nossas delusões surgem da ignorância do auto-agarramento.

A ignorância do auto-agarramento é a fonte de todos os nossos problemas e negatividades, e a única maneira de erradicá-la consiste em realizar a vacuidade. Não é fácil compreender a vacuidade, mas é extremamente importante nos esforçarmos para fazê-lo. Nossos esforços serão, por fim, recompensados com a cessação permanente do sofrimento e com o êxtase incessante da plena iluminação.

O propósito de compreender a vacuidade e meditar sobre ela é livrar nossa mente de concepções errôneas e aparências equivocadas, para que venhamos a nos tornar um ser completamente puro, ou iluminado.

Neste contexto, o termo “concepção errônea” refere-se à ignorância do auto-agarramento – uma mente conceitual que se agarra aos objetos como se fossem verdadeiramente existentes; e “aparência equivocada” refere-se à aparência de existência verdadeira dos objetos. Concepções errôneas são obstruções à libertação e aparências equivocadas são obstruções à onisciência. Só um Buda abandonou ambas as obstruções.

Existem dois tipos de auto-agarramento: de pessoas e de fenômenos. Com o primeiro, agarramo-nos ao nosso próprio eu e ao eu dos outros como se fossem verdadeiramente existentes; com o segundo, agarramo-nos aos demais fenômenos como se fossem verdadeiramente existentes. As mentes que apreendem nosso corpo e mente, nossas posses e o mundo como verdadeiramente existentes são exemplos do auto-agarramento de fenômenos.

A principal finalidade de meditar sobre a vacuidade é reduzir e, por fim, eliminar os dois tipos de auto-agarramento. O auto-agarramento é a fonte de todos os nossos problemas; nosso sofrimento é diretamente proporcional à intensidade do nosso auto-agarramento.

Por exemplo, quando nosso auto-agarramento está muito forte, ficamos aborrecidos até quando alguém nos provoca de brincadeira, ao passo que em outras ocasiões, quando está mais fraco, podemos até rir com a pessoa que nos provocou. Uma vez que tenhamos destruído por completo nosso auto-agarramento, todos os nossos problemas desaparecerão naturalmente. Até temporariamente, meditar sobre a vacuidade é muito útil para superarmos ansiedade e preocupações.

Para saber mais sobre a bodichita, consultar os livros Novo manual de meditação, Coração de sabedoria, and Oceano de néctar.

A prática confiar em um Guia Espiritual, ou ‘Guru Ioga’, é a raiz do caminho espiritual e o fundamento de todas as aquisições espirituais.

No budismo Kadampa, o Guru Ioga é praticado em associação com Je Tsongkapa, uma emanação do Buda da Sabedoria Manjushri.

O principal Guru Ioga de Je Tsongkapa é Oferenda ao Guia Espiritual, uma prática extensa que normalmente é realizada nos centros budistas Kadampa. duas vezes por mês, no décimo e vigésimo quinto dias,

Ela foi compilada pelo primeiro Panchen Lama, Losang Chokyi Guialtsen, como uma prática preliminar para o Vajrayana Mahamudra.

Embora a prática principal seja confiar no Guia Espiritual, ela também inclui todas as práticas essenciais das etapas do caminho (Lamrim) e do treino da mente (Lojong), bem como ambos os estágios de geração e de conclusão do tantra ioga superior.

O Guru Ioga é um método para receber as bênçãos do nosso Guia Espiritual. Aqui, o termo ‘Guru’ não pressupõe que nosso Guia Espiritual deva ser um indiano. Nosso Guia Espiritual é qualquer Professor espiritual que nos conduza sinceramente aos caminhos espirituais dando-nos instruções corretas.

Assim, nosso Guia Espiritual pode ser oriental ou ocidental, leigo ou ordenado, homem ou mulher. Nos dias de hoje, por exemplo, é muito possível encontrar um Guia Espiritual que seja uma mulher leiga ocidental. O termo ‘ioga’ neste contexto indica uma maneira especial de ver nosso Guia Espiritual.

Para saber mais sobre essa prática, consulte o livro Grande Tesouro de Mérito

Entendendo a mente


Extraído de Transforme sua vida por Venerável Geshe Kelsang Gyatso


Alguns pensam que a mente é o cérebro ou qualquer outra parte ou função do corpo, mas não é verdade. O cérebro é um objeto físico que pode ser visto, fotografado ou submetido a uma cirurgia.

A mente, por outro lado, não é algo material. Ela não pode ser vista com os olhos nem fotografada ou operada. Portanto, o cérebro não é a mente, mas apenas uma parte do corpo.

Não há nada dentro do corpo que possa ser identificado como sendo nossa mente, porque nosso corpo e mente são entidades diferentes. Por exemplo, às vezes nosso corpo está descontraído e imóvel, e a mente em plena atividade, movendo-se rapidamente de um objeto para outro. Isso indica que nosso corpo e mente não são a mesma entidade.

Nas escrituras budistas, nosso corpo é comparado a uma hospedaria, e a mente, ao hóspede que ali reside. Quando morremos, a mente deixa o corpo e vai para uma próxima vida, como um hóspede que sai de uma hospedaria e vai para outro lugar.

Se a mente não é o cérebro nem outra parte qualquer do corpo, o que ela é? A mente é um continuum sem forma, que tem como função perceber e entender os objetos. Sendo, por natureza, algo sem forma, ou não corpóreo, ela não pode ser obstruída por objetos físicos.

É muito importante conseguir distinguir estados mentais agitados de estados mentais pacíficos. Como explicado no capítulo anterior, os estados mentais que perturbam nossa paz interior, como raiva, inveja e apego desejoso, são denominados ‘delusões’ e são as principais causas de todo o nosso sofrimento.

Talvez pensemos que nosso sofrimento seja provocado por outras pessoas, pela falta de condições materiais ou pela sociedade, mas, na realidade, ele vem dos nossos próprios estados mentais deludidos. A essência da prática espiritual consiste em reduzir e, por fim, erradicar totalmente nossas delusões, substituindo-as por paz interior permanente. Esse é o verdadeiro significado da nossa vida humana.

O ponto essencial que aprendemos ao entender a mente é que a libertação do sofrimento não pode ser encontrada fora da mente. A libertação permanente só pode ser alcançada por meio da purificação da mente. Sendo assim, se quisermos nos livrar dos problemas e alcançar paz duradoura e felicidade, precisamos aumentar nosso conhecimento e compreensão da mente.

Para uma compreensão mais profunda sobre a natureza e as funções da mente, consulte o livro, Entender a mente

Carma


Extraído de Transforme sua vida por Venerável Geshe Kelsang Gyatso.

A lei do carma é um exemplo especial da lei de causa e efeito, segundo a qual todas as nossas ações de corpo, fala e mente são causas, e todas as nossas experiências são os seus efeitos.

A lei do carma explica por que cada indivíduo tem um temperamento único, uma aparência física única e experiências únicas. Esses são os diversos efeitos das incontáveis ações que cada um realizou no passado. Não encontramos duas pessoas que tenham criado exatamente a mesma história de ações ao longo de suas vidas passadas e, portanto, nunca encontraremos duas pessoas com estados mentais idênticos, experiências idênticas e aparência física idêntica.

Cada pessoa tem um carma individual específico. Algumas pessoas desfrutam de boa saúde, ao passo que outras estão constantemente doentes. Algumas são muito bonitas, outras, muito feias. Algumas têm bom temperamento e se contentam facilmente, outras são rabugentas e raramente gostam de algo. Há pessoas que compreendem com facilidade os ensinamentos espirituais, enquanto outras os consideram difíceis e obscuros.

Carma significa ação e se refere às nossas ações de corpo, fala e mente. Toda ação deixa uma marca, ou potencialidade, em nossa mente muito sutil e cada uma dessas marcas dá origem a seu próprio efeito.

Nossa mente é como um campo e realizar ações é como plantar sementes nele. Ações virtuosas semeiam felicidade futura e ações não-virtuosas semeiam sofrimento futuro. As sementes que plantamos no passado permanecem em estado dormente até que as condições necessárias para que elas germinem se reúnam. Em alguns casos, isso pode acontecer muitas vidas depois da ação original ter sido cometida.

Foi por causa do nosso carma, ou ações, que nascemos neste mundo impuro e contaminado e experienciamos tantas dificuldades e problemas. Nossas ações são impuras, porque nossa mente está contaminada pelo veneno interior do auto-agarramento. Essa é a razão fundamental porque experienciamos sofrimentos.

O sofrimento é criado por nossas próprias ações, ou carma; não nos é dado como punição. Sofremos porque, em nossas vidas anteriores, cometemos muitas ações não-virtuosas. A fonte de todas essas ações negativas são as nossas próprias delusões, como raiva, apego e a ignorância do auto-agarramento.

Uma vez que tenhamos purificado nossa mente do auto-agarramento e de todas as outras delusões, nossas ações serão naturalmente puras. Como resultado, todas as nossas experiências também serão puras. Viveremos num mundo puro, onde nosso corpo, prazeres e amigos serão puros. Não haverá o menor traço de sofrimento, impureza ou problemas. É assim que podemos encontrar verdadeira felicidade em nossa mente.

Para saber mais sobre carma, consulte o livro Caminho alegre da boa fortuna.
Renúncia


Extraído de Transforme sua vida por Venerável Geshe Kelsang Gyatso.

Renúncia não é o desejo de abandonar nossa família, amigos, casa ou trabalho e nos tornar um mendigo; é uma mente que serve para acabar com o apego por prazeres mundanos e que busca a libertação do renascimento contaminado.

Precisamos aprender como acabar com nosso apego por meio da prática de renúncia ou ele se tornará um sério obstáculo a uma prática espiritual pura. Assim como um pássaro não pode voar se tiver pedras amarradas nas patas, também não podemos fazer progressos no caminho espiritual se estivermos firmemente amarrados pelas correntes do apego.

O momento de praticar renúncia é agora, antes da nossa morte. Precisamos reduzir nosso apego pelos prazeres mundanos, compreendendo que são enganosos e que não podem nos oferecer satisfação verdadeira. Na realidade, eles só nos fazem sofrer.

Esta vida humana com todos os seus sofrimentos e problemas é uma grande oportunidade para aperfeiçoarmos nossa renúncia e compaixão. Não devemos desperdiçar esta preciosa oportunidade.

A realização de renúncia é o portal pelo qual ingressaremos no caminho espiritual à libertação, ou nirvana. Sem renúncia, não conseguiremos sequer ingressar no caminho à felicidade suprema do nirvana, que dirá avançar nele.
Para gerar e aumentar nossa renúncia, devemos contemplar repetidamente o seguinte:

Porque minha consciência não tem um começo, já experienciei incontáveis renascimentos no samsara e tive incontáveis corpos. Se todos eles fossem reunidos, ocupariam o mundo inteiro, e o sangue e demais fluídos que corriam dentro deles formariam um oceano. Tão grandes foram meus sofrimentos em todas essas vidas anteriores, que derramei lágrimas de dor suficientes para formar um outro oceano.

A cada vida, passei pelos tormentos de adoecer, envelhecer, morrer, ser separado de pessoas queridas e não poder satisfazer meus desejos. Se eu não atingir a libertação permanente do sofrimento agora, terei de passar por tudo isso repetidamente em minhas incontáveis vidas futuras.

Contemplando assim, do fundo do nosso coração, geramos a firme determinação de abandonar o apego pelos prazeres mundanos e conquistar libertação permanente dos renascimentos contaminados. Se colocarmos essa determinação em prática, poderemos controlar nosso apego e, desse modo, solucionar muitos dos nossos problemas diários.

Para mais informações sobre renúncia, consulte os livros Novo manual de meditação e Caminho alegre da boa fortuna.

Compaixão


Extraído de Transforme sua vida de Venerável Geshe Kelsang Gyatso.

Compaixão é a verdadeira essência de uma vida espiritual e a prática central daqueles que devotaram suas vidas para alcançar a iluminação. É a raiz das Três Jóias Supremas – Buda, Darma e Sanga.

É a raiz de Buda, porque todos os Budas nascem da compaixão. É a raiz do Darma, porque os Budas dão ensinamentos motivados unicamente por compaixão. É a raiz da Sanga, porque é ouvindo e praticando os ensinamentos de Darma, os quais são dados por compaixão, que nos tornaremos membros da Sanga, ou Seres Superiores.

O que é exatamente compaixão? Compaixão é uma mente que, com a motivação de apreciar todos os seres vivos, deseja libertá-los do seu sofrimento.

Às vezes, desejamos que alguém se livre do sofrimento por razões egoístas; isso é bastante comum nas relações que se fundamentam principalmente no apego. Se nosso amigo estiver doente ou deprimido, poderemos desejar que se recupere depressa para desfrutarmos novamente da sua companhia; mas esse desejo é basicamente autocentrado, não é verdadeira compaixão. A verdadeira compaixão baseia-se, necessariamente, na motivação de apreciar os outros.

Embora já tenhamos algum grau de compaixão, no momento, ela é bastante parcial e limitada. Quando nossos familiares e amigos estão sofrendo, facilmente geramos compaixão por eles, mas é bem mais difícil sentirmos solidariedade por estranhos ou por pessoas que achamos desagradáveis.

Além do mais, sentimos compaixão por aqueles que estão sofrendo dor manifesta, mas não por aqueles que estão desfrutando de boas condições e menos ainda pelos indivíduos que estão cometendo ações nocivas.

Se realmente quisermos realizar nosso potencial alcançando a plena iluminação, temos que aumentar o escopo da nossa compaixão até que ela consiga abranger todos os seres vivos sem exceção, como faria uma mãe amorosa que sente compaixão por todos os seus filhos, independente de estarem agindo bem ou mal.

Essa compaixão universal é o coração do budismo mahayana. Ao contrário da nossa compaixão atual, limitada, que já surge ocasionalmente de modo natural, a compaixão universal precisa ser cultivada por meio de treino durante um longo período.

Para saber mais sobre compaixão, consulte os livros Oito passos para a felicidade, Compaixão universal, and Contemplações significativas.